A estrutura metálica dos galpões em lona GalForte é submetida a tratamento superficial de galvanização a fogo, o que protege o aço contra a corrosão durante toda a vida útil da estrutura, podendo chegar a 50 anos ou mais.

O que é galvanização?

Galvanização é um processo pelo qual se aplica uma camada protetiva de Zinco no metal base, a fim de prevenir contra a corrosão. O processo mais utilizado é a galvanização a fogo (hot dip galvanizing), no qual o metal é submerso em um banho de zinco derretido, atingindo 100% das partes da estrutura, inclusive partes internas, furos, etc.

A galvanização a fogo promove ótima resistência a abrasão e impacto, não requer manutenção e possui durabilidade de 50 anos ou mais.

Como a galvanização previne a corrosão?

Galvanização protege contra corrosão de várias maneiras:

– Forma uma barreira protetiva, evitando que materiais corrosivos atinjam o metal base;

– O Zinco funciona como anodo de sacrifício. Caso a camada protetiva seja danificada, expondo o metal base, este ainda se mantem protegido através do zinco remanescente na peça;

– O Zinco protege o metal base, sendo corroído/consumido antes do Aço (metal base).

As etapas de um processo de galvanização a fogo

O processo tradicional de galvanização a fogo é composto por oito etapas: Desengraxe, 1ª lavagem, decapagem, 2ª lavagem, fluxagem, secagem, imersão a quente e resfriamento.

1. Desengraxe: utilizado para a remoção dos materiais orgânicos, óleos e graxas. O processo mais utilizado é feito em solução aquosa a quente à base de detergentes e outros aditivos;
2. Primeira lavagem: utilizada para retirada de resíduos remanescentes na peça, com o objetivo de não contaminar os tratamentos subsequentes;
3. Decapagem: utilizada para retirada dos óxidos, cascas de óxidos e carepas que não são removidos nos banhos de desengraxantes alcalinos. Sua remoção é realizada em banhos e soluções ácidas.
4. Segunda lavagem: nova lavagem em água corrente para a remoção dos resíduos produzidos nas reações de decapagem, de forma a minimizar as contaminações dos banhos seguintes;
5. Fluxagem: processo realizado utilizando-se sais de cloreto de zinco e cloreto de amônia, onde parte é consumida na dissolução dos resíduos aderidos na peça e o restante exerce a função umectante proporcionando um eficiente molhamento da peça pelo zinco fundido.
6. Secagem: processo que diminui o choque térmico das peças e previne os respingos de zinco na área ao redor da cuba de galvanização durante a imersão da peça no zinco fundido, o que favorece a segurança dos operadores.
7. Imersão a quente: imersão da peça de aço, limpa e adequadamente preparada, em um banho de zinco líquido, a uma temperatura em torno de 450°C. Nessa etapa são controlados os parâmetros: temperatura do processo; velocidade de imersão e remoção; tempo de imersão. Durante a imersão das peças de aço na cuba de galvanização, o zinco penetra na rede cristalina do aço por meio do processo de difusão, reagindo metalurgicamente com ele e gerando imediatamente subcamadas intermetálicas, com diferentes concentrações de ferro e zinco que vão proporcionar resistência à corrosão.
8. Resfriamento: aconselha-se um resfriamento rápido em água a temperatura ambiente, para que cesse o crescimento das camadas de ligas, evitando-se uma cristalização grosseira e frágil.

Fontes: UK Galvanizers Association (https://www.galvanizing.org.uk/); ICZ – Instituto de Metais Não Ferrosos (https://www.icz.org.br).

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